Flores do Meu Jardim

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Mitos e verdades sobre o cordão umbilical enrolado no pescoço do bebê

Muitas grávidas estremeceriam ao ouvir que seu bebê está com o cordão umbilical enrolado no pescoço. Mais ainda se soubessem que o cordão deu duas, três voltas na criança. Se você está entre essas mulheres saiba que a chamada “circular de cordão”é bem frequente e raramente resulta em uma contraindicação para o parto normal.


De acordo com o obstetra Jorge Khun, da Casa Moara, um espaço de convivência dedicado às mulheres grávidas em SP, “cerca de um terço dos bebês se encontra nessa condição no final da gravidez”. A circular é resultado da própria movimentação do feto, que pode fazer com que o cordão se enrole e desenrole diversas vezes. E, ao contrário do que prega o senso comum, ele não “enforca” a criança, e pode ser facilmente desenrolado pelo médico durante o parto, depois da passagem da cabeça do bebê.
O ginecologista e obstetra Alexandre Pupo Nogueira, do Hospital Sírio Libanês (SP), confirma e complementa: “A ocorrência de circular de cordão não é indicação de cesárea. O que vai definir o tipo de parto é a vitalidade do feto”.

Quando a circular é um risco?

Nogueira explica que o cordão umbilical não tem tamanho definido e pode ter comprimentos diversos em cada gravidez. Além disso, ele pode dar múltiplas voltas, não apenas no pescoço, mas também em outras partes do corpo da criança.
Em casos raros, se o cordão for muito pequeno ou estiver muito enrolado, ele pode ficar “curto” para a descida do bebê pelo canal de parto. Com isso, ele se torna cada vez mais apertado, compromete a circulação de sangue e, consequentemente, reduz a frequência cardíaca da criança.
Para evitar esse problema, o médico recorre a um exame chamado cardiotocografia, que vai acompanhando a frequência cardíaca do bebê e as contrações da mãe ao longo do trabalho de parto. “Se houver uma queda abrupta nos batimentos cardíacos do bebê, repetindo-se frequentemente, em todas as contrações, isso pode ser indício de mal prognóstico para parto normal”, afirma Nogueira.
Ou seja, essa alteração cardíaca pode significar que a circulação de sangue pelo cordão está comprometida e que, em algum momento, a criança vai entrar no que os médicos chamam de sofrimento fetal. “Se o bebê passar muito tempo sob fluxo sanguíneo reduzido, pode sofrer as consequências da falta de oxigênio para o cérebro, com complicações neurológicas”, alerta o obstetra.
Ele ressalta, no entanto, que este quadro não é comum e que, na maioria dos casos, a circular de cordão não influencia no bom andamento do parto normal. Além disso, se a cesárea for realmente necessária, essa decisão será tomada apenas durante o trabalho de parto. Por isso, uma circular identificada no pré-natal não deve preocupar a gestante nem dissuadi-la de dar à luz pela via natural.

Ultrassom a limpo

Para evitar que as mulheres se alarmem com a informação de que seu bebê tem o cordão enrolado no pescoço ou no corpo, muitos ultrassonografistas estão deixando de colocar essa informação no laudo do ultrassom.
“Em congressos, já ouvi profissionais renomados pedindo aos ultrassonografistas que não coloquem mais a circular de cordão no resultado do ultrassom, já que ela não é justificativa médica para uma cesárea”, diz Jorge Khun. Além disso, o ultrassom não é capaz de especificar se o cordão está apertado ou frouxo. De qualquer forma, não se trata de uma emergência que deva tirar o sono das futuras mães. “Em 18 anos de carreira médica, não tive nenhum caso de circular de cordão, identificada em ultrassom, que tenha sido definidora de cesariana”, conclui Nogueira.



Portanto, se seu bebê está com o cordão ao redor do corpo ou do pescoço, converse com seu médico e fiquei tranquila, pois dificilmente isso significará a necessidade de abrir mão do parto normal.
Fonte:http://revistacrescer.globo.com/Gravidez/Desenvolvimento-do-bebe

Milena Oliveira


Que susto!

Olá,

Esse Relato é de 17/09/2014, estou postando aqui hoje por que só havia postado na página do Face. Se trata de um verdadeiro susto que tomei dia 16/09, um sangramento muito intenso.

"Ontem passei por mais um susto, tive um sangramento muito intenso, muito sangue mesmo, pensei que fosse morrer sozinha no banheiro, liguei ara meu marido, que já estava em Camaçari, onde trabalha, ele veio voando e fomos para o hospital, eu estava arrasada, tinha exata certeza do que o médico ia me dizer, senti que perdi meu bebê! 


Chegando na maternidade do Hospital Português tomei mais um susto, LOTADO, 2 mulheres em trabalho de parto na sala de triagem, o berçário lotado 30 bebês, não tinha leito, se eu precisasse ficar internada teria que ir para outro hospital. Lembrando quê: O hospital é particular, um luxo só, porém lotado, reflexo do fechamento de outro hospital de particular, o Espanhol. 


Depois de 2 horas fui atendida, a médica fez o toque e disse que o colo estava semi aberto, a maca de exame ficou totalmente suja de sangue, já estava saindo coágulos, e a cada coágulo que eu expelia parecia que era meu coração saindo. Fui encaminhada para a ultrassonografia que só foi feita 5 horas depois, eu não estava mais ali, só meu corpo e meu marido o tempo todo dizendo que ia dar tudo certo e que nosso bebezinho estava bem.

Finalmente entrei na sala do exame, já estava gelada e com dor de barriga de tanto nervoso, logo no inicio do exame a primeira coisa que o médico fez foi procurar os batimentos do bebê, lá estava meu bebezinho, intacto, coração a 182bpm. Olhei para meu marido e ele estava sorrindo e com os olhos cheios de lágrimas.

Estou em repouso absoluto, não se explicou o sangramento, um provável descolamento do saco gestacional, porém não foi visto na ultra. (Na ultra anterior foi visto um coágulo subcutâneo, o médico disse que possivelmente o sangue do coágulo foi expelido)"



Só Deus para me segurar nesses momentos de aflição.
Obrigada, meu Pai!

Milena Oliveira



sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Chá de inhame para estimular a ovulação

O chá de inhame além de muito nutritivo, traz inúmeros benefícios à saúde de um modo geral. Melhora o funcionamento do sistema imunológico, ajuda na produção natural de insulina do organismo, estimula a ovulação naturalmente e é rico em vitamina B6, a vitamina que mais traz benefícios a fertilidade feminina.

Muito tem se falado do inhame como indutor de ovulação, e algumas críticas equivocadas vem aparecendo com certa frequência.
Hoje, falaremos um pouco mais sobre a ação do chá de inhame como indutor natural de ovulação, e apresentaremos uma opção tão poderosa quanto o chá.



Assim como os indutores Clomid, Indux e Serophene, o chá de inhame potencializa a ovulação, promovendo um maior número de folículos primários, e eventualmente produzindo mais de um folículo dominante (folículo que libera o óvulo).

Além de o inhame ser rico em vitamina B6, que age diretamente na fertilidade de homens e mulheres, ele possui uma substância chamada fito-hormônio Diosgenina, que em nosso organismo se transforma emdehidroepiandrosterona (DHEA). Essa por sua vez pode ser  convertida em estradiol, progesterona entre outros.

O site americano Herbalist Susun Weed que foca suas pesquisas nas alternativas naturais, afirma que o chá de inhame consumido nas duas primeiras semanas de um ciclo menstrual, melhora a fertilidade, convertendo a diosgenina em outros dois hormônios essenciais para a ovulação, o hormônio luteinizante(LH) e hormônio folículo-estimulante(FSH). O FSH é o responsável por estimular o crescimento dos folículos e o LH, responsável pela liberação do óvulo pelo ovário. 

A ação do chá de inhame no organismo feminino, é bem semelhante a ação dos indutores de citrato de clomifeno, mas de forma menos agressiva. Diferente do citrato de clomifeno que não tem ação benéfica na proliferação da camada interna do útero, o chá de inhame se mostra capaz de promover uma aumento de progesterona após a ovulação, auxiliando na espessura endometrial adequada para implantação do embrião. 


Como tomar o  chá de inhame para estimular a ovulação




Quando in natura o inhame pode ser consumido cozido, refogado, em forma de chá ou suco.

O chá de inhame deve ser tomado em jejum por 8 dias, e o primeiro dia de ingestão pode variar de acordo com o seu ciclo.
O ideal é tomar o chá de inhame até no máximo o dia da ovulação. Se o seu ciclo for de 28 dias, vai consumir o chá do 7º ao 14º dia do ciclo, se for um ciclo de 30 dias, vai consumir do 9º ao 16º dia, e assim por diante.
Para saber exatamente quando deve começar e parar de tomar o chá é preciso que você conheça o seu ciclo ou pelo menos tenha uma ideia de como ele funciona. 
Se sua menstruação nem sempre segue um padrão regular, o melhor é consumir o chá de inhame da seguinte forma.

Ciclos que sempre adiantam : do 5º ao 11º dia do ciclo
Ciclos que sempre atrasam :   do 9º ao 16º dia do ciclo
Pode não ser a forma perfeita, mas com certeza é a mais indicada para ciclos irregulares. 

Receita do chá de inhame 

250 ml de água
Cascas de 1 inhame médio

Lave bem as cascas e deixe ferver bem até que o líquido reduza  pela metade.

Fonte: http://www.maeaflordapele.com/
Minha experiência pessoal

Usei o chá de inhame no ciclo que engravidei em 2013, infelizmente sofri um aborto espontâneo na sétima semana de gravidez. Voltei a usar em maio de 2014, usei apenas 1 ciclo, pois decidi parar nas tentativas, já estava frustrada, para minha surpresa em julho/agosto de 2014 recebi meu positivo.

Milena Oliveira,